Oposição faz 40% dos votos e pode ganhar eleição no Corinthians
A consulta comprova a força da oposição no Corinthians para as eleições de fevereiro. A opção da atual diretoria por sistema ditatorial para compor o Conselho Deliberativo foi catastrófica. Os sócios se revoltam. A Gaviões da Fiel protesta, enquanto Andrés Sanchez e Mário Gobbi discutem.
As cartas estão na mesa:
1. A atual administração do Corinthians, que tem como candidato o delegado Mário Gobbi, está do lado da ditadura.
2. A oposição, que tem como candidato o empresário Paulo Garcia, está do lado da democracia.
Esta é uma das diferenças fundamentais entre os dois postulantes ao cargo de presidente do Corinthians nas eleições do próximo dia 12 de fevereiro.
Números equilibrados
Na consulta feita aos associados no último sábado, 7, a oposição surpreendeu pela expressiva votação que alcançou na consulta. Resultado: 638 a 438 votos. Ou seja, 40% do total.
Com a campanha de Paulo Garcia (foto) crescendo e a de Mário Gobbi patinando, estes números preocupam demais a situação, enquanto a oposição se sente totalmente motivada para as eleições presidenciais.
"Além disso, a situação fez uma grande e cara campanha publicitária nesta consulta, obrigou os funcionários do clube a colocarem camisetas com os dizeres VOTE SIM. Já nós, não fizemos nenhum esforço de propaganda. Por isso, eles ficaram muito decepcionados com a gente nos calcanhares deles na hora da apuração", diz Fran Papaiordanu, ex-vice presidente do Corinthians e conselheiro vitalício.
O VOTE SIM a que Fran se refere é a prova de que a Situação quer a ditadura. Quem ganhar as eleições, mesmo que seja por um voto apenas, vai eleger os 200 conselheiros trienais. Esta foi a proposta da situação. A proposta da Oposição era que o Conselho fosse formado proporcionalmente. Quem tivesse 10% dos votos, faria 10% dos conselheiros; quem tivesse 65% dos votos faria 65% dos conselheiros e assim por diante. Ou seja, democracia pura.
Ditadura desagrada
As cartas estão na mesa:
1. A atual administração do Corinthians, que tem como candidato o delegado Mário Gobbi, está do lado da ditadura.
2. A oposição, que tem como candidato o empresário Paulo Garcia, está do lado da democracia.
Esta é uma das diferenças fundamentais entre os dois postulantes ao cargo de presidente do Corinthians nas eleições do próximo dia 12 de fevereiro.
Números equilibrados
Na consulta feita aos associados no último sábado, 7, a oposição surpreendeu pela expressiva votação que alcançou na consulta. Resultado: 638 a 438 votos. Ou seja, 40% do total.
Com a campanha de Paulo Garcia (foto) crescendo e a de Mário Gobbi patinando, estes números preocupam demais a situação, enquanto a oposição se sente totalmente motivada para as eleições presidenciais.
"Além disso, a situação fez uma grande e cara campanha publicitária nesta consulta, obrigou os funcionários do clube a colocarem camisetas com os dizeres VOTE SIM. Já nós, não fizemos nenhum esforço de propaganda. Por isso, eles ficaram muito decepcionados com a gente nos calcanhares deles na hora da apuração", diz Fran Papaiordanu, ex-vice presidente do Corinthians e conselheiro vitalício.
O VOTE SIM a que Fran se refere é a prova de que a Situação quer a ditadura. Quem ganhar as eleições, mesmo que seja por um voto apenas, vai eleger os 200 conselheiros trienais. Esta foi a proposta da situação. A proposta da Oposição era que o Conselho fosse formado proporcionalmente. Quem tivesse 10% dos votos, faria 10% dos conselheiros; quem tivesse 65% dos votos faria 65% dos conselheiros e assim por diante. Ou seja, democracia pura.
Ditadura desagrada
Acreditando que estava com a vitória garantida, a Situação representada pela dupla Gobbi/Rosenberg apostou na imposição de 200 conselheiros, isto é, de uma chapa fechada. Sem respeito algum à proporcionalidade, à democracia, à vontade dos sócios.
Com o crescimento da chapa de Paulo Garcia, os frágeis alicérceres da chapa situacionista se abalaram. Além disso, a rejeição do candidato a vice de Gobbi, Luís Paulo Rosenberg é muito grande. A cada dia, surge uma denúncia de que ele leva vantagens nos negócios de marketing que fez nestes últimos três anos e meio.
Os sócios não perdoam isso e dizem:
"Foi por causa de uma postura igual da neta de Dualib, que levava vantagem em negócios no marketing, que o ex-presidente começou a cair. Rosenberg tá metido em tudo. Usa o clube para angariar clientes para dar assessoria. Isto não está correto", diz um veterano conselheiro que se diz neutro nestas eleições.
Discussão "em casa"
Em determinado momento de sábado, Andrés e Mário Gobbi chegaram a discutir. O motivo era a vitória apertada do SIM. Como diz, com razão, um oposicionista:
"O André Negão dizia que a votação no Corinthians seria 10 para 1 para a Situação. Bem, já está 6 para 4. E até fevereiro, Gobi/Rosenberg vai cair ainda mais. As previsões de André vão ser que nem a que ele teve quando foi candidato a vereador. Dizia que ia ganhar estourado. Foi um dos últimos colocados. E nunca mais se meteu em política. Seria bom se tivesse aprendido a lição. Para prever o futuro em eleição, definitivamente ele não serve".
Fonte: Futebol do interior
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