A expressão “ano bissexto” surgiu com a implantação do Calendário Juliano, no ano de 45 a.C., definindo alterações no Calendário Gregoriano – que é adotado pela maioria dos países no mundo, principalmente os ocidentais.
Para os estudiosos da astronomia, a análise sobre o ano bissexto é mais complexa. O diretor técnico do Clube de Astronomia de Brasília, Marcelo Domingues, disse à Agência Brasil que o ano representa o período em que a Terra completa uma órbita ao redor do Sol. Em seguida, ela retorna ao mesmo lugar no espaço.
Domingues explicou que esse período é chamado de “ano solar”, com duração de 365,242199 dias, ou seja, cerca de seis horas mais longo do que nosso atual ano civil, que dura 365 dias – isso multiplicado por quatro equivale a 24 horas ou um dia. O astrônomo acrescentou que no ano 238 a.C., os egípcios propuseram a intercalação de um dia no calendário, após 4 anos.
O astrônomo lembrou que a primeira tentativa oficial no Ocidente de corrigir a defasagem causada pelos calendários com 365 dias inteiros foi adotada no governo romano de Júlio César, em 46 a.C. Na ocasião, contou, foi criado o Calendário Juliano.
Domingues acrescentou, porém, que houve outra reforma mais profunda nos sistemas de contagem do tempo a partir do Calendário Gregoriano – no período do Papa Gregório XIII, em 1582 da era Cristã, daí o nome do calendário.
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